Seguindo os ensinamentos da Mestra Leila Navarro.

sábado, 30 de abril de 2011

Bom humor é uma atitude.


Leila Navarro

Motivação

Bom humor é atitude!

Quem acha que o humor feminino é um eterno refém dos hormônios e se altera ciclicamente, em especial "naqueles dias do mês", está por fora.

O bom humor pode ser uma constante na vida de qualquer mulher, pois é algo que pode ser cultivado.

Ouso dizer que nós, mulheres, somos até mais favorecidas que os homens nas condições para o equilíbrio emocional que se traduz no bom humor. Para começar, não sofremos as pressões que eles sofrem desde pequenos para ser os melhores em tudo. Não temos a obrigação culturalmente imposta de "dar certo" e, por isso, não precisamos temer o fracasso. Sem medo de fracassar, podemos ser mais autênticas em nossas atitudes, seguir o nosso coração, fazer aquilo que realmente nos dá prazer. Só aí já temos 25% dos fatores necessários para estar de bem com a vida.

Outros 25% se relacionam com a nossa facilidade em expressar as emoções. Enquanto os homens são educados para ser durões e não chorar nunca, temos mais liberdade para externar nossos sentimentos. Nos permitimos desabafar e chorar, o que é fundamental para manter o equilíbrio emocional. Reprimir sentimentos, como se sabe, causa uma grande pressão interna que pode levar a doenças. E ninguém pode ser bem humorado sem saúde.

Outros 25% estão ligados a uma característica intrinsecamente feminina: a flexibilidade. Para a mulher, em tudo se dá jeito. Aparece alguém de surpresa para almoçar e ela bota mais água no feijão, recicla as sobras do assado da véspera, faz uma farofa rápida e pronto: o convidado é recebido com um banquete.

A mulher tem dez coisas para fazer ao mesmo tempo e não se aperta. É capaz de trabalhar fora, manter uma casa funcionando à distância, acompanhar a vida escolar dos filhos, aturar a sogra – e nem com tudo isso se esquece do aniversário de casamento. O que isso tem a ver com bom humor? Tudo. Quem tem flexibilidade não perde tempo nem se desgasta com o que não funciona; logo percebe que precisa fazer mudanças e as faz sem problemas. Quem tem flexibilidade não embirra, não fica de tromba, porque é capaz de ver oportunidades em tudo e o lado positivo das coisas.

Aqui abro parênteses para fazer justiça aos homens. Não é porque estou ressaltando características femininas que eles estão condenados ao mau humor.

Estar de bem da vida não é privilégio de ninguém, muito menos possuir esses fatores que eu citei. Na verdade, vejo cada vez mais homens lidando positivamente com as pressões que sofrem, expressando abertamente seus sentimentos, sendo flexíveis. Esses atributos, que fique bem claro, não são exclusividade da mulher: existem em todo ser humano.

Voltando às nossas contas, falta falar dos 25% restantes que compõem os fatores para viver com bom humor: cultivar o riso. É cientificamente comprovado que o riso combate o stress, estimula o sistema imunológico, aumenta a oxigenação do sangue e até emagrece! Há também uma descarga de endorfina no organismo, substância que promove a sensação de bem-estar.

Quanto mais você praticar os três primeiros fatores (seguir o coração, expressar as emoções e ser flexível), mais naturalmente o riso surgirá em sua vida. Ria sempre que tiver vontade. Ria de você mesma, ria das situações que lhe acontecem, ria até das suas fraquezas. Uma risada aberta e gostosa é contagiante, é capaz até de mudar o astral de quem está por perto. Você vai ver como a vida fica leve e como o bom humor torna-se mais presente.

E se a TPM pegar você de vez em quando, siga a sigla ao pé da letra: TPM é “tempo para mim”. Cuide-se, respeite-se, e dê sempre mais atenção a si.

O bom humor, além de ser um estado de espírito, é um questão de atitude!

Por Leila Navarro, palestrante.

Aprenda a dar o melhor de si.


Leila Navarro

Motivação

Aprenda para dar o melhor de si

Diante de poucos empregos e da grande concorrência no mercado, é cada vez mais necessário dar o melhor de si, não só para se manter em seu emprego, mas principalmente para alçar novos vôos e destacar-se.

Então, que tal parar para pensar e analisar o que você pode fazer para dar o melhor de si ou o que pode fazer para ir além do que você já faz? Todas as habilidades e competências que você tem podem melhorar sempre, mas para isso você terá de avaliá-las periodicamente.

Primeiro liste quais são as suas habilidades. A nossa valorização interna é diferente da valorização que os outros fazem de nós, portanto, compare como você se vê com a maneira com a qual as pessoas que te conhecem bem vêem você. Peça para elas listarem as suas habilidades também. Atente que os profissionais mais eficientes são os que têm um bom autoconhecimento e, conseqüentemente, um equilíbrio entre a percepção que têm de si mesmos e as percepções que os outros fazem de si.

Em segundo lugar, procure centralizar suas ações e esforços nas principais habilidades que você encontrou em ambas as listas e que são fundamentais para o desenvolvimento do seu trabalho. Analise para descobrir quais delas precisam passar por um processo de melhora e o que você pode fazer para que isso aconteça.

Você conseguirá assimilar os novos conhecimentos decorrentes das suas ações, a respeito das suas habilidades, se torná-los realidade. A experiência faz parte da aprendizagem, portanto, anote as melhoras que você for obtendo em cada uma das habilidades que você eleger para aprimorar.

O seu papel é de se auto-ajudar para ter outro ponto de vista diante das situações profissionais, questionando-se e encontrando as respostas dentro de você mesmo para tomar as suas próprias decisões e planejar suas ações.

Dica:

Assim como as empresas fazem seus Planos de Negócios para orientar as ações necessárias para o desenvolvimento, que tal você fazer o mesmo? Já pensou em fazer um “Plano de Melhora” para orientar as ações necessárias para a sua performance e carreira? Encare a sua carreira como um negócio, como o seu maior empreendimento.

Vale aqui colocar que você não pode deixar de fora do seu “plano de melhora” as reações que você tem de forma espontânea e automática nas situações cotidianas e que não envolvem o seu trabalho.

Às vezes estamos tão absortos na nossa rotina e deveres profissionais que deixamos isso fora do trabalho. Eu acredito que isso seja um erro, até porque é a sua espontaneidade, originalidade que o faz ter um diferencial competitivo no ambiente profissional. Alie sua espontaneidade com suas habilidades, dentro do seu “plano de melhora” para encontrar a sua excelência profissional e enfraquecer, ou quem sabe neutralizar, as suas debilidades.

Por Leila Navarro, palestrante.

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.: "Amigos(as) Para sábado no CINE-FILOSÓFICO teremos o filme – AS 7 LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO, com participação especial de OLIVIA NEWTON JO..."

domingo, 24 de abril de 2011

Leila Navarro

Autoajuda

Mude. Dance Comigo!

Quantas oportunidades você perdeu na vida por não saber dançar! O slogan de uma escola de danças de salão, famosa nos anos 50, me vem à cabeça quando penso nas pessoas que mantêm uma postura profissional e pessoal acomodada, que se recusam, quase sem refletir, a qualquer inovação ou transformação. E antes que você me pergunte o que uma escola de danças que nem existe mais tem a ver com a profissão e o sucesso de homens e mulheres do século XXI, eu respondo: tudo!

De fato, para aprender a dançar ou desenvolver uma carreira e uma vida pessoal bem sucedidas, para manter-se na crista da onda, à frente de todos, é preciso agir! Mais importante ainda, agir de forma organizada, planejada, consciente, um passo de cada vez, volteios na hora certa e a atenção inteiramente voltada para o ritmo do momento. Transpondo para o mundo do trabalho, isso significa planejar ações, atualizar-se profissionalmente e buscar novas oportunidades, com ouvidos e olhos sempre abertos para captar a “canção” nascida das necessidades do mercado, do avanço tecnológico, da competição acirrada. E, se prestarmos atenção nessa “canção” simbólica, veremos que é frenética, agitada, constante, e nos exige ousadia, destemor e a disposição de um dançarino.

“Mudar? De jeito nenhum! Sempre fui assim e está dando certo até hoje!”. É o que muita gente costuma dizer quando alguém aponta a importância de se levantar da cadeira, aprender novos passos, desenvolver outras habilidades, acompanhar o ritmo do momento. Outros acabam por confessar, simplesmente, que preferem ficar “quietos”, e fazer somente o que é essencial e comprovadamente eficiente, porque têm medo. Têm medo de ser ridículos, de ousar e perder, de mudar para pior, de apostar no azar! Ignoram que o medo e a acomodação são os vilões do homem moderno, as kriptonitas que minam nossas forças e nos impedem de atingir a plenitude pessoal e profissional.

Creio que o medo paralisa, impede a ação – portanto quem teme, vive pela metade, não sai do lugar, e isso pode ser catastrófico nessa era da informação, marcada pela rapidez dos processos. É preciso, mais do que nunca, ter a coragem de ser diferente, de ser o primeiro, de falar, agir e até mesmo errar Se pensarmos que o erro é uma forma de aprendizagem e que todos, sem exceção, erram e aprendem, não há motivos para nos preocuparmos tanto assim (ou nos envergonharmos!) com um “mau passo” – e isso me lembra a bailarina que escorregou diante de uma platéia atenta, mas conseguiu recuperar-se rapidamente e retomar sua dança. Palmas para ela e também para aqueles que transformam erros em acertos como a bailarina.

Acredito também que a ousadia – que muitos associam erroneamente a um comportamento leviano – é a mola que impulsionou a humanidade e nos colocou no estágio do avanço tecnológico em que estamos. Sem ousadia não há contribuição, inovação ou progresso significativo, e se nossos ancestrais não vencessem o medo e ousassem, abrindo caminhos, conquistando espaços e testando sua força e sua percepção, ainda estaríamos dentro das cavernas. Portanto, são claras as evidências históricas que apontam a importância da ação ousada para o desenvolvimento planetário, revelando, em contrapartida, os malefícios da acomodação em âmbito social e pessoal.

É por essas e outras que gosto de dizer abaixo a economização – uma palavra, das tantas outras que costumo inventar, que significa economizar a ação, ou seja, manter-se parado, imóvel – e recomendo, citando uma música de sucesso anos atrás: Dance bem, dance mal, dance sem parar, dance até sem saber dançar. Afinal, quem não dança conforme a música tema deste início de século vai se arrepender muito mais do que os elegantes senhores dos anos 50 que desconheciam os passos da valsa, do fox-trote, do bolero, e um dia, amargurado, dirá: “quantas oportunidades perdi na vida por não querer dançar a dança da modernidade, da ação, da transformação”.

Por Leila Navarro, palestrante.

Melhor que Encomenda.

Leila Navarro

Motivação

Melhor que a encomenda

Um dia desses, fui dar uma palestra para uma convenção de vendas. Era um grupo de 100 representantes de vendas que estavam reunidos num maravilhoso hotel no litoral do nordeste já há alguns dias.

Eu cheguei para fazer o encerramento do evento.

Como ocorre com freqüência, sou chamada para deixar o pessoal em êxtase e supermotivado. A temática do evento era Agilidade, Produtividade e Inovação, um assunto que tenho total liberdade para atuar. O momento da palestra é a hora em que os organizadores estão com mais adrenalina, pois o evento, superplanejado com muito trabalho, tem de dar certo.

E o momento é do palestrante, ele pode arruinar ou transcender a convenção. Então, como já estou acostumada, vieram três pessoas da empresa, responsáveis pelo evento e alertaram-me:

- Leila, por favor, cuidado com o presidente. Ele é uma pessoa toda certinha, está com um sapato cinza, com a camiseta do evento, tem o cabelo bem cortado e usa óculos. Ele estará sentado na primeira fileira do seu lado direito. Não brinque com ele, pois o pessoal de vendas, você conhece, são pessoas arrojadas, extrovertidas e irreverentes, mas o nosso presidente não. Ele é mais careta, não se mistura, é uma pessoa fechada e extremamente certinha.

- Nossa, mas ele é dono da empresa, ou parente do dono? Ele trouxe algum resultado para a empresa? – eu perguntei.

- Não, ele não é dono ou parente do dono. Foi contratado há dois anos, e com a vinda dele, superamos nossas metas em 2003 e em 2004 – disse-me, uma das moças. Ele tem sido um verdadeiro sucesso para empresa, porém, possui esse detalhe: é o careta! – concluiu ela aos risos.

A palestra começou. Para quem não conhece meu trabalho, já entro com muitas plumas, brincando com todos, dançando, cantando... Confesso que me preocupei em saber quem era o presidente, porém, no meio de 101 homens, todos vestidos iguais, como eu iria encontrar aquele que vestia um sapato cinza, com a camiseta do evento, que tinha o cabelo bem cortado e usava óculos? Então, pensei comigo mesma, teria de apelar para a minha paranormalidade, e olha que às vezes ela falha!

A palestra ocorria com seu desenvolvimento normal, mas como todo palestrante ou professor sabe, às vezes observamos que nosso público não está totalmente à vontade, ele precisa se soltar mais, estar mais participativo, mais alegre. Sendo assim, comecei a contar a minha experiência de ter saído numa Escola de Samba, em que faço uma analogia dos destaques da Escola com o trabalho em equipe dentro das empresas: pois na escola de Samba, todos são destaques, desde a pessoa que empurra os carros alegóricos até os destaques em cima dos carros; e nas empresas, assim deveria ser também.

Todos devem ser destaques, devem lutar para conquistar o mesmo objetivo, independentemente de quais profissões ocupam. Aí, para complementar, perguntei:

- Aqui temos representantes de vendas de todo Brasil, são profissionais ousados e arrojados. São pessoas para cima, irreverentes... Quem de vocês já saiu numa escola de samba?

Nesta empresa que não ficava no Rio de Janeiro, pensei que apenas pouquíssimas pessoas levantariam as mãos. Porém, uma única pessoa levantou a mão. E esta pessoa estava sentada na primeira fileira, a minha direita, e tinha um sapato cinza, vestia a camiseta do evento, com o cabelo bem cortado e usava óculos. Fiquei pasma.

- Você é o presidente????? – indaguei.

Todo o público caiu na risada, pois sim, aquele era o presidente. Então continuei:

- Com todo respeito Sr. Presidente, mas me disseram que eu não deveria brincar com você, que você era uma pessoa careta, fechada, certinha, e justo o Sr. sai numa escola de Samba? Pelo visto os caretas são os outros que estão sentados aí! Qual escola você saiu?

- Saí na Mangueira, e vestido de baiana!

O público veio abaixo depois desse episódio. Era riso para tudo quanto era lado. Ninguém acreditava no que acabava de ouvir. Encomendaram-me uma palestra, mas minha passagem por esta empresa saiu melhor que a recomendação.

Atribuo isso a uma palavra chamada sincronicidade.

Precisou esse fato acontecer, para que toda a equipe descobrisse que o presidente era como os demais, uma pessoa simples, ousada e irreverente como todos os outros. Teve gente que até veio me agradecer por isto: “Nossa Leila, o presidente sempre foi um de nós, e nunca me dei conta! Obrigado!”, disse-me um dos vendedores após o evento.

Saiba que fatos assim acontecem a todo o momento. Faça sua parte. Se entregue, esteja inteiro, presente, não se economize. Pois, nada nesta vida se conquista sozinho, e também não temos o controle de todas as coisas. As muitas respostas que você sempre busca, pode estar bem aí, diante dos seus olhos. Basta desejar enxergar.

Pense nisso!

Por Leila Navarro, palestrante.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quando você usa do seu talento???????

Leila Navarro

Motivação

Quanto você usa do seu talento?

“Quem usa, ousa,”

Por diversas vezes, perguntei para as platéias das minhas palestras, às vezes com mais de 1000 pessoas, se cada um que ali estava poderia me dizer quanto do seu talento e inteligência disponibilizavam em suas respectivas funções.

Muitos não entendiam essa pergunta, então eu explicava e perguntava novamente. Uma ou outra pessoa levantava a mão. Perguntei em uma platéia de empresários, de empreendedores, de pessoas que tem seu próprio negócio. Acreditava que ali eu teria uma reposta mais satisfatória, mas também somente algumas poucas pessoas levantaram os braços.

Se você é um estudante, um empresário ou um colaborador de uma grande ou de uma pequena empresa privada, enfim, e se ainda não usa 100% do seu talento, da sua inteligência no que desempenha hoje, exatamente hoje, você não entendeu nada.

Você sabe o que é economia de guerra? Você está se economizando para quando? Para o quê? Aliás, esta é a economia mais paradoxal que conheço, pois, enquanto você acredita que está se economizando, se poupando, tirando vantagem da situação, de ir levando, de ir empurrando com a barriga, você está, na realidade, desperdiçando a si mesmo, perdendo grandes oportunidades para aprender, se conhecer e viver plenamente.

Certo dia assisti a um filme, destes que não saem da nossa da cabeça. Era a história de um homem, workaholic, que estava fazendo quarenta anos e, de repente, num passe de mágica, entra em sua vida um menino, que na história, é ele mesmo aos oitos anos de idade.

Quando o menino se dá conta de que os dois são a mesma pessoa, sai correndo pela casa perguntando por seu cachorro e família. O quarentão responde que não tem cachorro, nem esposa e filhos. O menino, desconcertado, arrisca perguntar sobre o avião, se ele era um piloto. Mais uma vez recebe uma negativa.

O menino sai desconsolado para a varanda. Olha a lua, que se encontra cheia e avermelhada, e então, sentindo que ele, adulto, está próximo, faz uma última pergunta: “Por que a lua está vermelha?” E o quarentão responde grosseiramente: “Não sei!”

Então o menino diz: “Pôxa, mas o que aconteceu, cresci e não sei nada, não tenho cachorro, não tenho família e não sou piloto. O que eu fiz nestes 32 anos?”

Quando você se olha no espelho, pela manhã, reconhece nele a pessoa que gostaria de ser hoje? Reconhece ali aquela criança que foi e que sonhava em ser e fazer milhões de coisas?

Quer outro exemplo? Eu estava dentro de um elevador cheio e sem ascensorista. Gentilmente, comecei a perguntar para as pessoas para qual andar iriam, e então, apertava o botão correspondente. Havia um senhor no fundo do elevador que foi o último a quem perguntei e ele disse: “Não se incomode não, qualquer andar serve, eu entrei no edifico errado!”

Creio que muita gente está em edifício errado, mas tem casos piores: há pessoas que não arriscam e nem entram em edifício algum! Por isso acredito que hoje o caminho da felicidade, da realização, está em você ter muito claro para você mesmo o que quer. Quem não sabe o que quer, chega aonde não quer. E se você não sabe e nem define o quanto do seu potencial, do seu talento é usado, pior ainda.

Uma ótima solução é fazer um planejamento estratégico pessoal, utilizando todos os seus recursos intrínsecos e extrínsecos com realidade, ousadia e flexibilidade. Um planejamento estático de nada vale, deixo-o vivo, dê-lhe vida, reveja sempre e se pergunte sempre: “Se eu ganhasse R$ 10 milhões de reais o que faria?”

Por quê? Se você continuar fazendo as mesmas coisas que faz hoje é porque está realizando o que veio para realizar e isto é o seu grande diferencial, pois esta é a sua essência, o seu real objetivo de vida. Se você mudar radicalmente tudo é porque está insatisfeito, infeliz.

Agora perceba que há diversas coisas que você pode fazer para ser feliz, para mudar a sua vida, sem precisar ganhar os R$ 10 milhões. Uma vez uma mulher me respondeu que, se ganhasse todo esse dinheiro, largaria o marido e o emprego, faria uma plástica, mudaria o guarda-roupa e moraria em outra cidade!

Será que ela precisaria ganhar todo este dinheiro para fazer isto? E você, o que está esperando? Você tem o seu talento e inteligência e o quanto utiliza deles para fazer a real transformação de que necessita.

Ao perguntarem como vai a sua vida, não responda que ela está indo, levando ou durando! Diga que você está vivendo e realizando através do quanto utiliza do seu talento e inteligência. Você pode!

Por Leila Navarro, palestrante.

Leila Navarro

Autoajuda

 



Torne-se Empreendedor dos Seus Sonhos e Aprenda a Viabilizá-los

A partir do momento em que adquire consciência de seus talentos, define o que é importante em sua vida e assume seu lugar no mundo, você se capacita a empreender seus sonhos. Em alguma fase da vida, os grandes empreendedores que conhecemos sonharam realizar alguma coisa, visualizaram a si próprios tocando um negócio, trabalhando por uma causa, cuidando de pessoas, ou seja, lá o que for.

A partir daí, fizeram o que tinha de ser feito para concretizar o sonho. E o que você dever fazer para materializar o seu? Comece pelo sonho, é claro. Por incrível que possa parecer, muitas pessoas perderam o costume de sonhar.

De tão envolvidas com a rotina, a pressa, os problemas e desafios que são impostos pela sobrevivência, deixaram de lado o ideal de vida que um dia cultivaram para si mesmas, seus valores, suas opiniões e seus desejos.

Tive, certa vez, a oportunidade de falar para um grande grupo de pessoas desempregadas. Perguntei a um rapaz da platéia qual era o sonho dele, e a resposta foi: “Ser competitivo no mercado”. Achei essa resposta muito estranha e decidi fazer a pergunta também a uma moça, que respondeu: “Ser competitiva no mercado”.

Compreendo que uma pessoa que perde seu emprego se sinta tão fora do jogo que seu maior desejo seja incluir-se no mercado de trabalho, sentir-se parte do grupo de pessoas economicamente ativas. Apesar disso, pense comigo: desde quando “ser competitivo no mercado” pode ser considerado um sonho?

Imagine uma mãe que pergunta ao filho de 20 anos qual é o sonho dele e ouve: “Ser competitivo no mercado”. Aliás, o que é ser competitivo no mercado: ser disputado pelas empresas, ganhar bem, resistir aos freqüentes cortes de pessoal, receber uma promoção por ano, o quê? Veja como a preocupação com a sobrevivência econômica se impõe na vida do ser humano!

Algumas pessoas economizam seus sonhos com receio de iludir-se com o impossível e depois se frustrar, mas acho que só corre esse risco quem confunde sonho com fantasia. Se eu viver reclusa em casa, à espera de um lindo príncipe que bata em minha porta, me coloque na garupa de seu cavalo branco e me leve para morar em seu castelo, não estarei sonhando, estarei fantasiando.

Sonhar é desejar algo que não temos, mas que seja compatível com nosso contexto, com nossas possibilidades. Quanto mais nos conhecemos, aliás, mais “pé no chão” temos em relação a nossos sonhos. Isso não significa, porém, que não possamos desejar coisas grandiosas para nós.

Outro dia li no jornal a história de um médico americano que sonhou tornar-se astronauta. Tudo começou quando ele, já aos 43 anos de idade, viu um anúncio da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, que recrutava pessoas para uma viagem sideral. Incrivelmente atraído por aquela oportunidade, inscreveu-se no programa e aguardou calmamente o desenrolar dos acontecimentos – sem alimentar grandes expectativas. E não é que ele foi selecionado?

Começou, então a fazer um rigoroso curso de preparação física, técnica e psicológica para a viagem, que só se realizou quando ele já contava 49 anos. Veja que o sonho do médico podia ser incomum, mas estava de acordo com suas possibilidades – tanto assim que se concretizou.

Sabe o que eu faço quando quero ter certeza de que meus sonhos não são ilusões? Consulto minha intuição, minha sabedoria interior. Eu me deito, respiro profundamente, faço um relaxamento completo e penso no que desejo, Se o pensamento trouxe paz, isso significa que tem tudo a ver comigo, mas se trouxer inquietação ou dúvida, é porque realmente não serve para mim.

É devido a todas essas preocupações, medos e conceitos que acabamos de discutir que as pessoas deixam de sonhar. Mas, sem o sonho, que motivação temos para nos levantar dispostos da cama, aproveitar o dia e nos deitar satisfeitos pelo o que realizamos? É ele que dá sentido à vida e nos motiva a superar dificuldades.

O sonho de cursar uma faculdade dá a muitos jovens a energia necessária para enfrentar um supletivo à noite depois de ter trabalhado o dia todo para ajudar a família. O sonho de ver um mundo mais justo faz a gente que poderia ficar no conforto de sua casa, sair para levar assistência a pessoas carentes. Um exército de sonhadores, com muita honra, escreve todos os dias as mais pelas páginas da História humana.

Por falar em sonho, qual é o seu? Será que depois de ler todo esse discurso, você ainda tem dúvidas sobre a importância de sonhar? Quem não sonha não tem motivo para viver, mas quem sonha acredita que pode tudo.l Só de fechar os olhos e ver a si mesmo realizando seu sonho, você já entra num estado de felicidade. Imagine, então, o ânimo eu sentirá quando estiver trabalhando para realizá-lo.

Viver é materializar sonhos, não apenas um, mas vários deles. A cada momento da vida, você pode sonhar com uma coisa nova, empenhar-se em materializá-la, alcançar seu objetivo e desfrutá-lo. Depois, poderá sonhar com uma outra coisa. Olhe para tudo o que você conquistou: seu carro, sua casa, aquela viagem tão esperada, aquele objeto que você namorou um tempão até conseguir comprar. Tudo isso não foram sonhos que se realizaram?

Imagine agora como a vida ficaria empobrecida com um sonho só. Eu soube de um homem que sonhava em ganhar na loteria e passou anos e anos jogando até finalmente ganhar um bom prêmio. Pois, acredite que ele gastou sua fortuna em pouco tempo e, quando o dinheiro acabou, voltou a jogar para ganhar outra vez. Quer dizer: o sonho dele era ganhar na loteria e mais nada. Em vez de você aproveitar a oportunidade de ter dinheiro para realizar outros sonhos, ele gastou tudo – e voltou a jogar como antes.

Talvez esse homem chegue ao fim da vida muito humildemente, com um bilhete de loteria na mão, à espera do dia em que ganhará um grande prêmio e não saberá o que